segunda-feira, 12 de setembro de 2011

12.09.11



Sabe aquela vontade mais do que insuportável de ligar o celular e escrever todas as palavras que em seu coração estão sufocadas, vasculhar a lista de contatos e a enviar ao criador daquelas lembranças extremamente agradáveis aos meus olhos, aquelas lembranças que insistem em surgir em sua mente nos dias mais frios e chuvosos de um ano repleto de sol e maravilhas? Mesmo o dia não acalmando minha mente das incríveis assombrações de meu passado não tão distante, a maravilha exposta naquelas imagens aleatórias em minha mente me encantam e me fazem ver aquele olhar até no mais chuvoso dia da janela do meu quarto. O céu não tem a mesma cor, mas o mesmo brilho ali ainda exite, as estrelas andam falando mais do que eu procurava encontrar nelas, e a cada passo que se dá ao rumo dessa nossa jornada em busca da felicidade daquele outono, o céu insiste em me mostrar onde recomeçar a minha jornada, de qual estrela devo partir e a qual estrela devo seguir. Talvez seja só me enganar que no fim da minha caminhada, ao chegar àquela estrela, reencontre seus olhos, e finalmente, eles me devolvam a paz que roubara de mim.